POESIA DE AUTOR IPUENSE
ODE AO CRUZEIRO
Caco Velho
(Antônio Carlos Martins e Mello)
Cruzeiro velho, testemunho amigo,
falei contigo quantas vezes dela!
Mas te guardaste deste meu segredo
talvez com medo de comprometê-la.
Agora chega de calar-te, e fala
que foi de amá-la que estraguei a vida.
Cruzeiro velho, quantas noites vinha
contar-te a minha solidão sofrida.
Mornos domingos de fagueiros papos,
de cujos trapos vou-me consumindo!
Cruzeiro velho, é melhor calar-te:
calar faz parte desse tempo lindo.
Guarda os tesouros de tudo que viste,
de alegre e triste que esta vida é assim.
Não contes nada, meu cruzeiro velho
borra o espelho do que vês em mim.
Fonte: O IPU em noite de serenata. Francisco de Assis Martins.
Caco Velho
(Antônio Carlos Martins e Mello)
Cruzeiro velho, testemunho amigo,
falei contigo quantas vezes dela!
Mas te guardaste deste meu segredo
talvez com medo de comprometê-la.
Agora chega de calar-te, e fala
que foi de amá-la que estraguei a vida.
Cruzeiro velho, quantas noites vinha
contar-te a minha solidão sofrida.
Mornos domingos de fagueiros papos,
de cujos trapos vou-me consumindo!
Cruzeiro velho, é melhor calar-te:
calar faz parte desse tempo lindo.
Guarda os tesouros de tudo que viste,
de alegre e triste que esta vida é assim.
Não contes nada, meu cruzeiro velho
borra o espelho do que vês em mim.
Fonte: O IPU em noite de serenata. Francisco de Assis Martins.
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