40% da frota no transporte escolar do Interior têm irregularidades, aponta Detran.
Em Fortaleza, até a última quarta-feira (7), seis veículos haviam sido apreendidos por problemas de estrutura ou falta de permissão para executar o serviço. Apesar de "este ser o transporte com menos irregularidades", alguns flagras são recorrentes nas blitzes. A maioria diz respeito ao não porte da carteira padrão, documento exigido para o condutor. Há também licenciamento atrasado, extintor de incêndio vencido e detalhes sobre itens de segurança.
Abordagens - Durante as abordagens, realizadas, neste mês, em 16 pontos da Capital; é verificado, além da estrutura dos veículos, o cumprimento dos requisitos pelos motoristas, como ter 21 anos de idade ou mais, ser habilitado na categoria D e possuir curso de formação para exercer a função. Caso o transportador seja cadastrado, mas flagrado em inconformidade com alguma das exigências, recebe um "laudo reprovado" e precisa pagar uma taxa de R$112,00 para se regularizar junto à Etufor.
Nos municípios cearenses, a fiscalização do funcionamento dos transportes escolares é realizada pelo Detran em parceria com o Ministério Público do Estado (MPCE), órgão que recebe e encaminha as denúncias, sobretudo em relação à condução de estudantes da rede pública de ensino.
Interior - Os problemas são comuns a todos os municípios, e um dos mais frequentes é o descumprimento das rotas. Muitos alunos perdem semanas de aulas porque os transportes não passam. O acesso a algumas localidades é muito difícil, e ainda persiste a questão dos paus de arara. Falamos de crianças e adolescentes com personalidade em formação. Não só a falta de aulas, mas o convívio escolar e até as refeições sofrem uma série de prejuízos. Fonte: Aconteceu Ipu
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